quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Prólogo: Começando com mentiras

(Cena a ser feita por uma atriz caracterizada como mulher grávida)

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!

Ah... como é bom lembrar de quando éramos crianças! Essa época mágica, na qual toda a felicidade do mundo pode caber... numa caixinha de bombons!
Quando tudo e nada eram palavras tão usadas, e não imaginávamos seu real significado... Olhamos as fotos, e as lembranças vêm a tona... Ah, as lembranças! Quanta saudade... dessa fase tão doce, tão segura, que todos vivemos. Dessa fase tão ingênua, tão inocente, quando não existe maldade no coração... A fase que é fonte de nossos imaginários, e nossas emoções. Quanta saudade...!
Não é uma pena que a gente só descubra a infância depois que ela passou? Que ela seja como um sonho do qual só tomamos consciência quando acordamos, já adultos? Ah, se pudéssemos retornar o sonho, tão próximo e tão distante, para revive-lo plenamente, com consciência e os sentidos despertos...

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!

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